CURSO DE REIKI USUI - NÍVEL I,II e III

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sábado, 10 de julho de 2010

Transformação Consciente

Mudança é desafio. Mudar alivia, frustra, ameaça, entristece ou alegra.
Acima de tudo, obriga-nos a crescer. É o mecanismo através do qual a natureza nos garante a evolução e o modo como Deus nos chama de volta para casa. Mudar é desfazer as ilusões a respeito de nós mesmos e dos outros. Anjo de misericórdia ou rígida disciplinadora, a mudança está constantemente nos moldando para nos tornarmos tudo aquilo que estamos destinados a ser. Ela nos molda com a mesma precisão com que o vento forte esculpe uma árvore ou a água dá novas formas à rocha mais dura. A mudança é o ponto de partida para atingirmos estados de consciência cada vez mais elevados. A consciência é o conjunto de toda a nossa percepção, uma síntese do coração e da mente que nos torna capazes de agir.
A mudança nos convida à flexibilidade e ao risco. Ela nos oferece por mais vezes o despertar da consciência até o estágio em que temos vontade de morrer para aquilo que é velho. Quando apenas suportamos a mudança ou protestamos contra ela em altos brados, não aprendemos nada e adiamos o inevitável. Contudo, quando aceitamos a mudança - quando simplesmente a aceitamos, nada mais que isso - ela catalisa a nossa vida, amplia o nosso conhecimento e faz com que a nossa perspectiva passe do medo à afirmação da vida. Isso porque vida significa mudança.
A várias maneiras de se lidar criativamente e sem temor com a mudança.
Uma delas é através da compreensão da própria mudança. Quando alguém é envolvido no drama de uma repentina crise pessoal, é na maioria das vezes um desafio ser capaz de ver nele algum sentido. Mas a mudança significa sempre um processo, mesmo quando chega repentinamente. Em geral, ela parece ser caótica e ameaçadora, sem nenhuma direção clara. A palavra-chave aqui é parece. Isso quando a examinamos a partir de um angulo mais amplo, por que, se fizermos um retrospecto, veremos na mudança a ação da evolução planetária ou pessoal.
Há um ritmo no modo como a mudança ocorre. Com o passar dos anos, venho tomando consciência desse ritmo, graças ao privilégio de participar dos grupos de centenas de pessoas que enfrentaram seus desafios, muito embora as situações e as particularidades sejam tão diferentes como são as próprias pessoas.
O universo é apenas isso - um universo - e nós estamos em compasso com a energia que mantém tudo coeso. Temos influência sobre tudo o que acontece e somos influenciados por tudo o que acontece.
Portanto, estamos sempre às voltas com muitas mudanças ao mesmo tempo. Nossa vida é formada de ciclos, uns dentro dos outros - uns se completando rapidamente, outros se desenvolvendo lentamente.
As sete etapas da mudança consciente:

1- A primeira etapa é a forma. esta crença fundamental que conservamos a nosso próprio respeito em qualquer área. Ela define os limites de nossa percepção, dita nossas opiniões e, o que é mais importante, instaura a nossa realidade pessoal. É nesse ponto que toda mudança se inicia.
2- Com a segunda etapa, o desafio, inicia-se uma dinâmica no processo de mudança. Alguma coisa vai acontecer, ou então ficamos expostos a algo ou a alguém que altera o status quo, e a nossa forma original não funciona mais.
3- Para dentro desse vácuo flui a resistência, o terceiro e normalmente desconfortável ciclo de mudança, em que nossa antiga maneira de ser e a nossa nova percepção se confrontam numa batalha de ambivalëncia e indecisão. A lógica, o condicionamento e a história argumentam em favor do passado, mas o empurrão mais forte se dá em direção ao novo.
4- Ao fim e ao cabo, somos resgatados pelo quarto estágio - o despertar.
Essa é a parte alegre do ciclo, quando ocorre uma ruptura frente à luta anterior. A essa altura, damos uma guinada crítica, da indecisão para o novo ponto de vista.
5- Em seguida vem o compromisso. Esse é o ponto do ciclo em que investimos todos os nossos recursos-tempo, dinheiro, energia-numa nova direção.Nesse estágio, defrontamo-nos com uma série de escolhas que nos ajudam a deixar claro o nosso novo objetivo.
6- A purificação é a próxima e inevitável etapa-aquela que nos toma inteiramente de surpresa. É o período em que ocorre a verdadeira transformação. Essa etapa frequentemente é dolorosa. Antigas mágoas e medos reprimidos durante as fases anteriores do processo ressurgem para serem reconhecidos e, por fim, transformados. É tempo de morrer para o velho. É tempo de por à prova a nossa fé no novo.
7- Finalmente, chegamos ao último estágio - a entrega. Esse é o ponto no processo de mudança em que de fato nos transformamos na nova crença. Esse estágio é caracterizado por síntese e integração. O novo se funde com o ser total e a forma antiga fica sendo apenas lembrança.
Quando os acontecimentos do mundo exterior desafiam as nossas crenças - a nossa forma-resta-nos a alternativa de nos recusarmos a mudar. Podemos negar o novo, defender o velho e nos agarrar ao nosso conhecimento já atingido. Ou então podemos parar, prestar atenção e perguntar: "O que eu posso aprender com esse desafio? Como posso me tornar realmente consciente com isso?"
Estamos sempre fazendo escolhas, consciente ou inconscientemente, que dizem respeito ao nosso mundo interior. Essas escolhas criam padrões que atraem certos tipos de experiëncias futuras. Quando decidimos pôr em prática os desafios que nos forçam a confrontar nossas idéias a respeito de nós mesmos, quando decidimos empregar acontecimentos reais como degraus de apoio, tendo em vista uma compreensão maior,optamos então pela mudança consciente.

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